domingo, 27 de dezembro de 2015

FRASE DE LENI MARTINS


terça-feira, 11 de março de 2014

Descaso

Se por acaso o descaso vier me visitar
O receberei de braços abertos...
Com um leve sorriso discreto
E um certo brilho no olhar.

Para disfarçar minha indignação
A opressão que sinto em meu calar
Porque o descaso é por demais pesado
E sei que eu preciso suportar.

Descaso...
Sinta meu abraço a te sufocar
Esmagando-te em meus versos
Neste meu deserto a te espreitar
Se por acaso quiseres me espetar?
Dou-te minhas mão abertas
Para que finque nelas o teu desprezar
Em cada espinho espetado
Um poema há de se revelar.

Receba descaso...
Todo meu abraço
Todo meu pesar
Para que seja intenso e eterno
Cada verso que eu expressar.


Leni Martins


domingo, 13 de maio de 2012

A Música que toca neste blog é do Conjunto ERA música AVEMANO

sábado, 16 de julho de 2011

Poesias de Leni Martins

 Para todos aqueles que queiram
estar atualizados nos POEMAS GÓTICOS
DE LENI MARTINS, POR FAVOR ACESSAR
ESTE ENDEREÇO DO SITE:

Por falta de tempo não posso atualizar o blog! ok
conto com a compreensão de todos
No site irá encontrar poemas novos entre outros
estilos de poesias e vídeos. ou clique aqui para ir
direto ao poemas góticos do site.
    OBRIGADA A TODOS

        LENI MARTINS

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Calafrios





Calafrios

Transpiro de pavor, o medo me percorre a espinha...
Alastrando-se dentro de mim o calafrio que me habita.
Faz frio aqui dentro...
Pedra de gelo...
Holocausto e fobia.

Rezo um terço, rogo ave-maria
Com as mãos tremulas segurando as contas frias,
Dedilhando em cada prece, suando frio,
Clamando pela luz divina.

Calafrios...
Que me percorrem a espinha,
Pelas preces não ouvidas,
Querem calar meus lábios,
Secar minha boca fria.

O terror me imobiliza,
Imóvel eu fico buscando uma saída
Olhos paralisados no tempo
Lágrima congelada e aflita.

Choro sangue por dentro
Que me escorre pelas vísceras
A dor que emana em mim é cruel e ímpia.

Calafrios...
O Pai da Luz te excomunga
Para que a fé sobreviva...
Neste peito congelado
Que ainda resta vida.

Leni Martins




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Amor e Ódio

Eu te amo, com todo ódio que te tenho
Amo com o mais suave dos venenos
com o mais doce sentimento
com a dor mais profunda
de alguém chora em silêncio

****
Eu te amo....
com todo ódio que te tenho!
amo como a fragilidade de uma flor
amo como a força de um guerreiro.

****
Eu te amo
e te odeio!
com todos os sentimentos
como a tempestade que passa
como o assobio de um leve vento.
****
Eu te odeio, porque amo demais
este amor que te tenho!

Leni Martins

Pelo Sinal da Santa Cruz


Desato os nós no emaranhado dos dias
cruzos os desafios, não me entrego a covardia,
a força que me mantém é a esperança que me guia

A luz que me ilumina
é a chama que trago em meu peito
sempre acessa e viva.Nada me detém,
nada me crucifica,
suplico aos céus
suplico pela vida

Eu grito no infinito...
rogo pelas dores com a voz de um aflito!
De joelhos eu não me entrego
neste chão de labirintos.
Não quebro, não me estilhaço
feito cacos de vidro,
eu me refaço me fortaleço
livro-me das correntes do medo
livro-me do malifício
O PODEROSO CAMINHA COMIGO
FAÇO O SINAL DA SANTA CRUZ
LIVRANDO-ME DOS INIMIGOS.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Longe de mim mesmo

Longe de mim mesmo!

Estou longe de mim mesmo,
Vagando em pensamentos,
Oprimindo meus sonhos,
Desprezando meus desejos.

Longe das fantasias,
Longe dos entusiasmos,
Vivendo a realidade
Sobrevivendo de um passado.

Estou longe de mim mesmo,
Vivendo o que mais temo,
De corpo cansado e alma morrendo!
Olhos vendados, pés amarrados
Punhos fechados, amargo veneno.

Longe de mim mesmo!
No suicídio dos meus dias,
Eu vou me entorpecendo,
Matando as alegrias,
Matando-me por dentro.

Estou muito longe!
Muito longe de mim mesmo!

Leni Martins

O teu silêncio



O teu silencio

Corta-me o teu silêncio,
No meio do meu peito...
Como navalha amolada
Cortando aos poucos...
Cruel e gelada.

O teu silêncio me apaga
A única chama que me resta
A única luz que me arrebata

Um silêncio que me cala...
Que me amarra e sufoca
Na forca dos incompreendidos,
No nó que me enrosca.

O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
Arde como brasa dentro de mim,
Teu silêncio é como fogo
a me consumir.

E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me falar por ti...


Leni Martins

Pensativa

Pensativa

Mãos no rosto,
Como quem esconde o desgosto
Dos dias cinzentos, do lodo,
De uma mente presa,
Que pensa o tempo todo.

Solidão que me desatenta,
Tornando-me mais sonolenta
Almejando sonhos de uma alma sedenta
Por mais lucidez e clareza.
Pensativa...
Alimentando-me de incertezas.

Boca entre aberta...
Palavras dispersas,
Fagulhas de pensamentos
De uma vida que tem pressa

O que me resta
Nesta tarde sem entregas?
Pensamentos que me acompanham
No espectro de uma fresta.

Pensativa...
Olhando da janela,
Vendo o dia partir com tanta pressa,
Deixando-me em sentinela,
Pensando em cada dia
Que a vida me leva.

Leni Martins

Desconhecida

Desconhecida

Não reconheço meu olhar...
Que a muito tempo se perdeu,
Nas curvas de uma estrada...
Nas encruzilhadas do meu eu.

Desconheço-me
Diante deste espelho...
Face de alguém oprimido,
Face de alguém em desespero.

Não me reconheço mais, me esqueço,
Sinto-me só...
Um espantalho da meia noite
Um punhado de pó.

Um ser omisso, sem voz.
Que não amanheceu com
A luz frouxa do nascer do sol.

Eu anoiteci, me esqueci...
Guardando-me para as estrelas
Não me reconheço mais...
Sou o fantasma da lua cheia.

Leni Martins

quarta-feira, 11 de março de 2009

PLÁGIO




AVISO: PARA TODOS AQUELES QUE VISITAREM MEU BLOG.

ESTOU SENDO PLÁGIADA EM VÁRIOS SITES, BLOGS E FLOGS,
PRÁ QUEM NÃO SABE....PLÁGIO É CRIME, AQUELES QUE ACESSAREM
MEU BLOG OU SITE E TIVER O INTERESSE DE COPIAR O POEMA, NÃO
ESQUEÇAM DE COLOCAR A AUTORIA, MUITOS POEMAS MEUS ESTÃO
CIRCULANDO NA INTERNET TAMBÉM COMO AUTOR DESCONHECIDO, POR
FAVOR ME AJUDEM NESTA LUTA CONTRA O PLÁGIO, DENÚCIEM.
SEI QUE MEUS POEMAS SÃO CONHECIDOS ENTÃO SE ALGUÉM RECEBER OU VER
COM OUTRA AUTORIA ME AVISEM.
leni.martins@uol.com.br
Obrigada
Leni Martins

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Meu Site de poesias, clique aqui















Convido você para conhecer meu site de Poesias
Góticas e Românticas
, vídeos poemas,

ferramenta para enviar o poema
por email para quem você quiser.
vale a pena conhecer!
http://www.lenipoesias.com.br/

sábado, 11 de outubro de 2008

Dor

Minha dor é fogo que se alastra,
carruagem carregada de medo,
brasa ardente que não se apaga.

Minha dor é aperto no peito
feito peso do aço...
chicotadas nas costas
de cabeça pra baixo.

Dor...
que se propaga,
que me enlaça...
que me enrosca
como roseira de espinhos sem rosas.

Minha dor é...
flecha lançada no peito,.
estaca cravada na alma,
ferida sangrenta...
no castigo de minhas horas.

Leni Martins

terça-feira, 29 de abril de 2008

Incinerado


Incinerado

Mate este amor...
incinere-o sem lamentos
nas chamas do fogo ardente
até se tornarem cinzas todo este
sentimento.

Lance as cinzas nos quatro cantos do vento,
para serem levadas na leveza dos pensamentos.
Serão cinzas do amor incinerado, nem preces nem
milagres o trará ressuscitado.

Amor renegado, veio do pó e ao pó será retornado.
Não rogue por mim, nem por este amor incinerado,
queime-o no fogo dos seus atos, que
estarei livre, espalhando as cinzas do passado,
livre como os pássaros...
livre como vento...
Não será eternizado.

Leni Martins


sexta-feira, 21 de março de 2008

Morta

Morta

Sinto-me morta
nesta cruz que me suporta!
Nem mesmo eu sei o que mais me importa!
Se é a tua ausência, ou se é a tua volta!

Neste meu recinto de segredos e labirintos,
vou deixando a máscara cair.
Não sei se finjo estar triste,
ou se finjo estar feliz.
Neste meu neutro estado de ser,
não sei mais o que sentir.

Sinto-me morta
diante destas horas tortas,
enforcada em uma corda,
sufocada, em coma,
imóvel e sórdida.

Neste meu sepulcro,
coloco minha vida...
decoro-o com letras
e algumas notas de melodia
para aliviar-me desta morte
que me mata a cada dia.

Leni Martins

A FORÇA DO MEDO

O medo bloqueou minha estrada,
limitou meu espaço, acorrentou minha alma,
travou meu passo.

O medo cercou minha trilha,
enforcou-me num laço,
calou minhas palavras, me tornou seu escravo.

O medo matou dentro de mim
uma semente chamada liberdade
aquela que brota com o vento
e semeia a felicidade.

O medo confinou meu ser
nas entranhas do destino,
num emaranhado como de um arame farpado,
arruinado e desprovido.

O medo me condenou, me batizou
com minhas lágrimas, selou minha boca,
cegou minha verdade, esfacelou meu sonho
e amordaçou minha vaidade.

O medo amputou minha força,
esquartejou minha coragem,
esfaqueou meu peito...
Tornou-me um covarde.

O medo escureceu meu brilho,
apagou minhas estrelas ,
Secou meu riacho ,
murchou minha flor...
Tornou-me seu capacho.

O medo quebrou o cristal polido,
estilhaçou em mil pedaços minha face
de vidro, não sou mais eu . Agora
sou apenas...
cacos perdidos.



Leni Martins 13/03/07

Vermelho rubro

Veja o vermelho rubro
em cada verso que escrevo
manchando uma folha em branco
do vermelho intenso que me escorre
pelos dedos.


Vermelho rubro...
do corte feito em meus sentimentos,
derramado no manuscrito que deixo,
letra por letra escorridas dos meus
pensamentos.

Manuscrito de sangue
em cada verso que escrevo.
Vermelho rubro
que me escorre pelos dedos.

Deixarei lindas rosas rubras
despetaladas sobre o manuscrito, tão vermelhas
e vivas, quanto o amor que sinto.
Leni Martins






Serpente

Carrego em minha boca
o veneno da serpente,
que me escorre pela garganta
acumulado entre os dentes.

Tenho nas entranhas um misto de
sentimentos, a ira da víbora
que desliza em segredos, traiçoeira
e escondida aguardando meus desejos.

Carrego em meu peito
uma naja enrolada,
do lado esquerdo ela me prende,
do outro ela me abraça.

Controlando-a
a cada dia que se passa,
não deixando seu veneno
ultrapassar minha couraça.

E vou mantendo esta serpente...
não deixando o seu veneno se
destilar em minha mente.
Leni Martins

Cálice de veneno

Envenenarei minha saudade
Com um cálice de amargo fel
para matar esta saudade que
descrevo em um pedaço de papel.

Envenenarei minhas lembranças
com um cálice transbordando
de esperanças para que morram
esperando no tempo e na distância.

Envenenarei minha dor
com um cálice de doce veneno
para aliviar o sofrimento que habita
em meu peito.

Envenenarei o amor que sinto
em um cálice de vinho tinto
brindando a morte de um sentimento
que há muito vem me ferindo.

Brindemos ...cálice de veneno,
mato a mim mesmo,
envenenando estes sentimentos.

Leni Martins

Não Temo Mais



Não temo mais...
os fantasmas que me perseguem.
Eles já fazem parte das minhas noite e tardes.
Convivem comigo em meu cárcere.
Fazem-me companhia
em dias de nuvens negras onde
o sol não brilha.

Na lama, onde atolo minhas poesias,
escureço meu olhar, perco minha alegria,
confesso em meus versos as tristezas dos meus dias

Não temo mais ao confrontar-me comigo,
já me vejo no espelho como assombração
admito...
ser um ser abatido, meio sem cor,
pálido e ferido.

Vou ficando frio...
sem emoções..neste meu vazio.
No oco do meu mundo
vou desfilando letras e compondo
meu absurdo.

O escuro não me aflige mais...
se não tenho estrelas fico apenas
com os vendavais.
Se nem o vento aqui passar, fico apenas
com o silêncio a me silenciar.

Não temo mais a boca seca,
nem as mãos cruzadas,
nem ao arrepio que me chega
em horas desesperadas. Ajoelho-me
e me entrego ao exílio de minhas palavras.

Durmo entre as navalhas...
Acordo entre os punhais.
Tornei-os desprezíveis,
não me cortam nunca mais.


Leni Martins

Ressurreição



Ressurreição.

Ressurgirei das cinzas
num leve sobro do vento,
de alma lavada,
intacta...
de onde estou há muito tempo.

Nos porões da minha saudade,
mantenho-me em cativeiro,
juntando os meus pedaços
que um dia foi inteiro.

Ressurgirei com a força
de um guerreiro...
Deixando minha fraqueza no passado
e todo meu medo.

Abrirei meu peito num suspiro
profundo,
renascendo para vida,
deixando penetrar em minha alma
toda luz que há no mundo

Ressurgirei deste casulo
como as borboletas nascem depois
de muito tempo no escuro, no esplendor
de suas cores batem asas pro futuro.

Renascerei...
Ressurgirei de toda dor contida...
Em meio aos jardins, serei uma
flor ainda não colhida,
orvalhada pelo sereno da madrugada que
se finda.

Em meio às constelações serei
uma estrela expressiva
que ofuscará repentinamente
lampejos em tua retina.
Leni Martins

Decadência humana

Esgoto a céu aberto,
humanos comem lixo,
sem nenhuma perspectiva de vida,
muitos cometem suicídio

-Quem são os culpados?
Eu te respondo:
-São os políticos.

Guerra fria...
no poder legislativo,
eles burlam as leis...
pra seus próprios benefícios.

Olho por olho...
dente por dente...
Os governantes não se importam
com a fome desta gente.

O desemprego já virou rotina ,
é sapato furado e molhado
esperando o ônibus na esquina...

È assim que você pensa.
olho por olho,
dente por dente,
não é seu sapato...
seu safado presidente.

Doentes em hospitais,
morrem como indigentes,
é porque não são familiares
dos políticos e presidentes.

Crianças estão jogadas
em calçadas e avenidas,
sem um teto, sem escola
pedem esmolas pela vida.

Enquanto tudo isto acontece,
a corja do poder rouba e enriquece,
esquecem que quando morrerem,
levarão somente as vestes.

Doutores das leis
assinem a alforria,
libertem a humanidade da miséria
condenando os governantes por
homicídio e covardia.

Leni Martins
28/11/07

sábado, 15 de setembro de 2007

Sem lápide, sem flor

Sepultarei este sentimento
sem lápide , sem flor,
no mais profundo esquecimentos
sepultando junto
toda minha dor.
Sepultarei minhas lembranças
e toda saudade que sinto de ti...
no mais profundo esquecimento,
no lamento
de cada dia que perdi.
Sepultarei este sentimento
e junto dele minha esperança , minha ilusão
sangrando a alma...
feito lança fincando o coração.
Enterro-te , meu sentimento,
no poço fundo que me lançastes,
permaneça lá no fundo de onde saíste
e nunca mais me vem afligir.
Sepultando-te eu sobrevivo
sem lamúrias...
sem sofrimentos,
encontrando minha luz,
afugentando meu tormento.
Sepulto este amor
no mais profundo esquecimento,
sem ressentimento.
Sem lápide , sem flor.
Leni Martins

Trago apenas eu


Trago-lhe um punhado de folhas secas
apanhadas pelo vento,
um punhado de tristezasem sorriso,
sem destreza,recolhido pelo tempo.

Trago em minha face traços de cansaço,
estilhaços de sofrimento,
retratando pedaços de momentos.

Refletido em meus olhoso tormento,
o escuro de um lamento frio e de dor.

Trago nas mãos
um punhado de flores
sem perfume, sem cor...murcharam
pois perderam seu encanto
pelo tempo que esperaram.

Trago em meu peito
uma ferida ainda não cicatrizada
que ainda sangra se tocada.

Trago um punhado
do que restou em mim.
Restou tão pouco... que até já esqueci.

Trago um punhado de dor e mel.
o amor que antes era doce, hoje é fel.
Sem troféu e condenada.
Levo sobre o ombro uma cruz pesada.

Mas trago no coração
um punhado de esperança,
pois as flores murchas voltarão a perfumar,
colorir e encantar.

Trago apenas eu,
renascendo das cinzas,
tentando ressuscitar.
Leni Martins

Punhal

Beberei deste sangue que
me escorre pelo peito
numa taça de cristal quebrada,
sobre o punhal de lamina afiada,
que corta a alma , que mata.

Resistirei à dor ,
fincarei mais ainda
para nunca esquecer o desamor.

Beberei deste sangue até a ultima gota
para nunca esquecer tua traição.
Saciando minha ira
carregarei este punhal no coração.

Punhal de muitas faces,
cortaste minha carne
sem piedade, sem compaixão,
sobressaltando do meu corpo
a cor vermelha espalhando-se pelo chão.

Lavarei minhas vestes brancas
neste sangue derramado
que tornar-se-á a mortalha
deste corpo dilacerado.

És punhal
em todos os teus atos.

Leni Martins

Saudade Aprisionada



Saudade aprisionada

Saudade aprisionada
neste peito tão cansado...
Setes chaves não te libertam
e te condenam ao passado.

Neste canto onde choras
ninguém sabe...
Ninguém vê...
Não tem preces, nem promessas
que te façam esquecer.

Saudade aprisionada,
nesta cela do meu ser!
As recordações te deram vida eterna
e jamais irás morrer.

Leni Martins

Aqui jaz

Aqui jaz um corpo ainda
não soterrado , que sobrevive
de migalhas , de sentimentos inacabados.

Aqui jaz uma alma
iluminada que luta para não ser apagada
com todas as forças que tem.

Alma penada, de corpo ainda
não soterrado, briga e guerreia
contra as trevas do medo que mora ao lado

Aqui jaz, mora um pesadelo
que domina a mente, que se faz
presente em cada anoitecer.

Aqui jaz minha alma,
neste corpo condenado a morrer,
que de tanto amar ,
carrega em um manto a dor do padecer.

E meu pranto será o véu
na face entristecida,
enlouquecida ....
Aqui jaz minha vida,
sobreviverei entalhando em meu peito,
– Aqui jaz – a quem tanto AMEI.

Leni Martins

Cada gota uma rosa


Derramarei a última gota vermelha
na estrada da ilusão
deste sangue que goteja
demarcando uma paixão.

Cada gota, um esquecimento
em cada esquecimento ,uma dor...
em cada dor, um pedido de socorro,
em cada gota, o amor.

Brotará neste chão manchado
rosas repletas de espinhos,
que se alimentarão de cada gota do meu
sangue gotejado no caminho.

Gota por gota
respingando em desalinho,
regando as rosas negras
que brotaram no caminho.

Cada gota, um esquecimento,
em cada esquecimento, uma cicatriz
das rosas negras que brotaram dentro
do meu peito criando tua raiz.

Leni Martins



Chacal




Ladram os chacais
no portal do inferno.
São guardiões das almas
que às drogas se entregam

Rosnam feito loucos,
anunciando a chegada
daqueles que trocaram a vida
pelas pedras que são tragadas.

Transpiram ódio,
ladram de euforia,
abrindo os portões das trevas
para aqueles que não valorizam suas vidas.

É triste vê-los condenados,
engolindo terra fria,
a sete palmos enterrados
suas almas em agonia.

O preço a pagar é alto
pela ilusão consumida,
ausência de amanhã, abismo,
fantoches...em forma de vida.

Choram as mães dos insensatos
por suas mentes vazias
apelam pra que suas preces
não sejam súplicas tardias.

Leni Martins

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